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“Coltecano é tudo vagabundo!”. Taí uma frase que não é muito estranha de se ouvir pelos arredores do meu colégio. Tem um fundo de verdade, sim, devo admitir. Mas se parar pra refletir, tem um motivo para isso.

Certo dia estávamos em uma rodinha de amigos, deitados em uma graminha e jogando conversa fora, como sempre. Falávamos sobre meios de melhorar as interações dos alunos do COLTEC, ideias de programas que poderiam ser realizadas pelo grêmio, para promover lazer e diversão dentro do colégio.

No meio da discussão, um amigo meu diz, pensativo:

- Realidade coltecana é isso mesmo, é estudo, é prova a semana inteira, medo de tomar recuperação, trabalhos aos montes o tempo inteiro, mais estudos, mais provas... É ficar feliz só de saber que a sexta feira está chegando e talvez dê tempo para ir no CEU jogar truco e tocar violão, é chorar por já ser domingo e saber que vem por ai uma semana inteira exaustiva... É claro que a gente é um pouco ‘porra louca’ mesmo, se não a gente enlouquece de vez!

E outro acrescenta:

- E várias vezes temos que racionalizar aulas pra ver se temos um pouco de vida social, e corremos risco de tomar bomba por optar em ter um pouco mais de lazer... Seria ótimo mais programas pra diversão dentro do próprio lugar... Não é a toa que o grêmio é o local mais frequentado e idolatrado. Lá tem musica e sofá-cama pra dormir! Tem coisa melhor?

E bom, eu concordo plenamente. Não tem coisa melhor que uma cama pra dormir depois de uma aula de física cansativa. Pelo menos é melhor do que durante! Os alunos do COLTEC possuem um desempenho extraordinário, são críticos e espertos. Porque então, apesar de essas características eles vivem jogados pelos cantos, em graminhas, tocando violão, lendo?

Se muitos são tidos como vagabundos e atoas, lembre-se: Vagabundo não é sinônimo de burro!

Desemprego

Pessoas desempregadas

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