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A taxa de desemprego na região metropolitana de Belo Horizonte no ano de 2013 rompeu a série histórica de declínio iniciada em 2009, passando de 5,1%, em 2012, para 6,9%, perfazendo aumento de 35%. Esse incremento foi impulsionado pelo crescimento de 4,5% (106 mil pessoas) da 

Desemprego geral

População Economicamente Ativa (PEA), que não foi acompanhado pelo aumento do nível de ocupação (2,5% ou 56 mil). O resultado é a defasagem de 50 mil vagas.“A hipótese é que os bons resultados alcançados pelo mercado de trabalho nos últimos anos tenham incentivado as pessoas a se inserir na força produtiva. Por isso, apesar da criação de ocupações, houve crescimento da taxa de desemprego”, observa a coordenadora técnica da pesquisa pelo Dieese, Gabrielle Selani.

Em contrapartida, o rendimento médio real dos ocupados no ano passado aumentou 11,8%, e o dos assalariados, 12,4%, invertendo a tendência de decréscimo registrada em 2011 e 2012. No último ano, verificou-se o aumento do rendimento médio dos trabalhadores sem carteira assinada (26,8%), do setor público (17%) e dos empregadores (9,4%). No período, o total de desempregados foi estimado em 171 mil pessoas e o de ocupados, 2,3 milhões.

Graficos

Também foi observado o aumento da informalidade na Grande BH e a ausência de mão de obra jovem (entre 16 a 24 anos) no mercado de trabalho, da ordem de 15,2%, que pesou na taxa de desemprego final.

Principais capitais.As projeções são parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada ontem pela Fundação João Pinheiro, pela Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, pelo Dieese e pela Fundação Seade. O estudo compara a evolução do emprego e do desemprego em seis grandes regiões metropolitanas – além de BH, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo.

Somando essas seis regiões, a taxa de desemprego ficou em 10,3% em 2013, ante 10,4% em 2012. O total de ocupados no conjunto das regiões foi estimado em 18,6 milhões de pessoas em 2013, uma alta de 0,4% na comparação com o ano anterior. Na mesma base de comparação, a População Economicamente Ativa também subiu 0,4%, para 20,754 milhões de pessoas. O total de desempregados no conjunto das regiões caiu 0,1%, para 2,148 milhões em 2013, considerado estável. 

Rendimento médio cresceu 44,6% em dez anos O incremento da renda dos trabalhadores da Grande BH nos últimos anos foi significativo. Desde 2003, o rendimento cresceu 44,6% e as maiores taxas foram observadas nos grupos ocupacionais com inserção mais fragilizada, como os empregados domésticos (91,2%), assalariados sem carteira assinada (92%) e autônomos (65,8%).

Desemprego Bh

Em 2013 o rendimento médio real dos ocupados aumentou 11,8% e o dos assalariados, 12,4%, invertendo a tendência de decréscimo entre 2011 e 2012. Também em 2013, a remuneração média dos ocupados foi estimada em R$ 1.727 e a dos assalariados, R$ 1.701. No último ano, verificou-se a alta do rendimento médio dos trabalhadores sem carteira assinada (26,8%), do setor público (17%) e dos empregadores (9,4%).

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Secretaria de Estado de  Desenvolvimento Social (Sedese), Fundação João Pinheiro (FJP), Dieese e Seade, registrou aumento da taxa de desemprego total ao passar de 6,7% em janeiro de 2014, para os atuais 7,7% da População Economicamente Ativa (PEA). A taxa de desemprego aberto apresentou o mesmo comportamento ao passar de 6,0% para 7,0%. A redução do contingente de ocupados (-31 mil ou -1,3%) e a retração do número de pessoas que participam do mercado de trabalho (-7 mil ou -0,3%), resultaram no aumento do contingente de desempregados (24 mil ou 14,5%).

A taxa de participação, que se refere à proporção de pessoas com dez anos e mais de idade inseridas no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, diminuiu de 57,7% em janeiro, para os atuais 57,5%

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