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Geração x y z

Gerações X, Y e Z

A juventude, geralmente, está associada a descobertas, alegria, vivacidade, entre outros aspectos. Os jovens se organizam em grupos, cada um com sua linguagem e seu estilo, mas a busca por novidades é sempre constante. Nas últimas décadas foram utilizados vários termos para rotular a juventude, dentre eles: geração X, geração Y e geração Z. Mas o que seriam essas gerações?

Geração X

Gera

Geração X

Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1970. A Geração X é formada pelos filhos da Geração Baby Boomers, formada logo após a Segunda Guerra Mundial e pelos pais da Geração Y.

A definição que se refere à geração que teve início na década de 60 se deve a um estudo realizado por Jane Deverson. A ideia era classificar a geração de adolescentes da época, que eram considerados muito rebeldes para os padrões de então. Os adolescentes dessa época surpreenderam com comportamentos não usuais para a época como, “não acreditar tanto em Deus”, ou fazer sexo antes do casamento. Por serem filhos de uma geração mais comportada, o estudo gerou recusa de uma Revista Britânica que o havia encomendado. A editora achou os resultados fortes demais. O Relatório foi então publicado por Deverson junto a um correspondente americano, Charles Hamblett, que lendo os resultados resolveu chamar a geração de “X”. Muitos dizem que o “X” se refere à expressão em inglês “X rated”, que significa ações ou produtos pornográficos, outros dizem que a referência é ao “X” utilizado em matemática, como uma incógnita a ser descoberta. Entre as principais características dos indivíduos da geração X, encontramos: busca da individualidade sem a perda da convivência em grupo, maturidade e escolha de produtos de qualidade, ruptura com as gerações anteriores, maior valor a indivíduos do sexo oposto, busca por seus direitos, respeito à família menor que o de outras gerações e procura de liberdade. [[1]]

Geração Y

Geração y

Geração Y

Os representantes da chamada Geração Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1980 e 1990. Nascidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa geração está acostumada a pedir e ter o que quer. A novidade é que esse "umbiguismo" não é, necessariamente, negativo. "Esses jovens estão aptos a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito", afirma Anderson Sant'Anna. "Questionando o que é a realização pessoal e profissional e buscando agir de acordo com seus próprios interesses, os jovens estão levando a sociedade a um novo estágio, que será muito diferente do que conhecemos." [2]

As características dos jovens da geração Y em geral é que eles estão mais preocupados com a realização pessoal, se importam mais com o meio ambiente do que as gerações anteriores e tentam conseguir sempre o que querem, mas sem a rebeldia da Geração X. Eles também precisam estudar mais, pois o mercado de trabalho está muito concorrido, além disso não costumam ficar muito tempo em um emprego, pois como estão preocupados com a realização pessoal essa geração sempre muda de emprego quando sente que este não está atendendo suas expectativas.

Geração Z

Geraç z

Geração Z

A Geração Z é aquela geração de jovens que nasceram na era digital, entre 1990 e 2000, por isso já são familiarizados com qualquer tipo de tecnologia. Alguns deles jamais consultaram uma enciclopédia para fazer um trabalho escolar, exceto, talvez, a Wikipédia, e no geral não conhecem a vida antes da internet, redes sociais, smartphones, notebooks, iPhones, iPads e e-books. Eles fazem parte de uma era onde viver sem qualquer tipo de tecnologia se tornou impossível ,e já se tornaram um grupo expressivo que deve ser levado a sério pelos departamentos de marketing e agências.

Com esses conceitos expostos, vem uma outra geração, conhecida como, Geração Canguru. Trata-se de adultos que parecem ainda não estar prontos para a vida fora dos limites da casa dos pais e continuam morando com eles, no seu aconchego e, ás vezes, sob sua tutela econômica. Na opinião especialista em medicina comportamental pela Unifesp Regina Montelli, seguir sozinho é fundamental para a pessoa construir sua independência, autonomia e maturidade. Um em quatro jovens adultos brasileiros entre 25 e 34 anos ainda vive com os pais. O que surpreende é o salto entre os homens, que praticamente dobrou no período - de 13,7%, em 1986, para 24,2% em 2008, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Entre as mulheres, o avanço foi menor: de 13,7% (1986) para 18,3% (2008). O levantamento foi feito pela demógrafa Regiane de Carvalho em sua tese de mestrado e atualizado a pedido do Estado. [3][4]

Geracaoganguru

Geração Canguru

Nos anos 70 a 80 os jovens que constituem a Geração X saiam em sua maioria cedo de casa, isso se deve ao fato que antigamente era mais fácil você conseguir um emprego. Com um apenas diploma qualquer um conseguia empregos bons, antigamente também era mais comum os jovens começarem uma família mais cedo e para isso saiam da casa de seus pais.

Hoje em dia, para os jovens da chamada Geração Y o cenário mudou, não é só a dificuldade financeira e a dificuldade em conseguir empregos que os impede de iniciar uma vida longe dos pais. Com comida, roupa lavada e privacidade no próprio quarto, os jovens adultos não têm motivos para abrir mão da comodidade. Como não há mais o conflito de gerações que seus pais tiveram de enfrentar, eles aproveitam para investir nos estudos, conseguir empregos melhores e guardar dinheiro.

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