Por definição "Violência é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa ou ser vivo. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e até mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou espera
do.1 O termo deriva do latim violencia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa." (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%AAncia). Apesar de muitas vezes usar o termo violência apenas para quando estamos nos refirindo ao tipo físico, sofremos violência a vários instantes, mesmo sem percebermos. A violência também está na mudança dos seus hábitos, na intimidação (ex.: o bullying), isto é, quando você passa a agir de outro jeito por estar se sentindo intimidado. Podemos dizer que esse é um tipo de violência comum em BH, pois, quem nunca evitou sair a noite quando pode, com medo de ser assaltado, até mesmo sofrer algum outro tipo de violência , sem ter a certea qe voltará para casa salvo.
Atualmente a tecnologia virou arma contra bandidos. Pelo celular ou num simples botão, os motoristas de taxi pedem ajuda aos colegas e a uma central de monitoramento inédita no país, para evitar um desfecho trágico durante corridas suspeitas, acontecendo principalmente à noite. A quantidade de crimes é estimada pelo sindicato da categoria, que espera, em breve, uma reunião com os órgãos de segurança pública para cobrar providências para prevenção, e acabar de vez com esse alto indíce de violência nas grandes cidades brasileiras . O governo do estado divulgou que estão tomando medidas para tentar frear o avanço da criminalidade em Minas Gerais e aumentar a sensação de segurança da população, que convivem diariamente com a criminalidade , especialmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Entre as ações anunciadas pelo governador Antonio Anastasia, a principal é o aumento do policiamento ostensivo, com a criação de dois batalhões. Os novos grupamentos terão inicialmente 400 militares cada, todos vindos dos setores administrativo e de inteligência da PM. A corporação ainda tem condição de ceder outras 400 posições da administração para reforçar as unidades, chegando a 1,2 mil novos agentes nas ruas. O governador ressaltou que a tropa de alunos, entre sargentos e futuros tenentes, também vai para as ruas. São 400 militares que terão as aulas práticas em atividades reais, para ajudar a diminuir a escalada de crimes. Com isso poderá nos trazer mais segurança de ir e vir onde queremos , que nos dias não podemos mais pensar assim pois temos medo de não voltarmos para nossas casas com segurança.
Para conter uma média de cinco assaltos por dia, os taxistas de Belo Horizonte se organizam para evitar o perigo. Outra área que é importante citar, é a área da guarda municipal onde os
próprios profissionais nao aguentam mais as condições e a falta de segurança em BH.
Por estas e outras, muitas pessoas acabam ficando sem paciência e tentando fazer justiça com as próprias mãos, pois atualmente a polícia não consegue manter os cidadãos seguros.
Exemplos disto são vistos em redes sociais como
facebook e twitter para conseguir combater esse alto nível de crimidalidade em BH.
Há dez anos, quando a capital tinha um roubo a cada 14 minutos, o governo de minas colocou em prática um grande plano de combate à criminalidade. A medida funcionou por 5 anos e reduziu os índices naquele período. Depois, os crimes voltaram a subir. Em 2013, a cidade chegou a registrar 28.640 assaltos, prat
icamente um a cada 19 minutos, mais que em 2006, que teve 27.801.
O comerciante André Luiz Bastos,47 anos, é uma das vítimas desse crescente índice de violência. Ele está com uma bala alojada na coxa há duas semanas, mas a marca da violência sofrida não é apenas física. O trauma deixado nele e no pai, Jasílio Bastos, 81, será o mais difícil de conviver. A drogaria que eles têm no bairro Sion, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi assaltada por dois bandidos no último dia 3. Os criminosos fugiram e estão soltos.
O plano de segurança do estado não foi renovado nos úlimos anos, segundo Frederico Couto Marinho, pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp). "Os investim
entos forma basicam
ente de custeio. As políticas lançadas nao são mais eficientes, e não há cobrança por resultados. Não houve inovação em
investigação, por exemplo", afima. Ainda segundo ele esse retrocesso é um cenário desolador, tendo em vista o fim do mandato do governo atual.
O plano do governo (lançado em 2004) foi
pensado para chegar em 2014 com uma redução expressiva da violência. Em 2010 devia ter se realizado uma avaliação dos resultados. Mas a política de segurança caiu na inércia e os aperfeiçoamentos deixaram de ser feitos.
Segundo especialistas, programas primordiais como o Fica Vivo, desenvolvido em aglomerados para previnir a ocorrência de homicídios entre adolescentes, perderam força e investimento. A integração das
polícias Civil e Militar é outra ação que não estaria funicionando. O avanço da criminalidade em Minas Gerais é visível não só nos dados relativos à violência, que crescem a cada mês, como também no comportamento das pessoas. O medo invade casas e comércio, das regiões mais carentes das cidades às mais nobres. A maioria dos casos acontece na Grande Belo Horizonte, nas áreas das chamadas Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 1, 2 e 3. Em apenas 40 municípios, ocorrem 59,67% dos crimes violentos de todo o Estado, que tem 853 cidades.São crimes que crescem de forma inversamente proporcional à capacidade das forças policiais – há um déficit de mais de dez mil militares e civis em Minas. E os investimentos devem começar a aparecer somente no primeiro trimestre do ano que vem, segundo afirmou na quarta-feira (22) o secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz. “Haverá melhorias estruturais das polícias Civil e Militar, com mais contingentes de homens”, disse. A expectativa é que, até 2014, ambas as corporações recebem R$ 411 milhões em investimentos. Desfalcada, a polícia tenta mobilizar a população contra a violência. No Belvedere, bairro da zona Sul da capital onde foram registrados três sequestros-relâmpagos em menos de 24 horas nesta semana, a PM convoca os moradores para uma ação conjunta que engloba operações e mais atenção nos pontos críticos.
Em relação aos homicídios de adolescentes e jovens, algumas cidades da Região Metropolitana mostraram índices maiores que quatro para cada grupo de mil jovens, estas são: Vespesiano,Betim,Contagem e Ibirité, enquanto Ribeirão das Neves, Santa Luzia e a capital Belo Horizonte, índices até três. Belo Horizonte apresentou IHA de 2,94, correspondendo a 728 mortes de adolescentes, antes de completarem 19 anos, caso as condições de violência letal não se modifiquem. A capital encontra-se na 15ª posição no ranking do IHA por capitais brasileiras.
Marjorieoliveira102 (discussão) 22h17min de 14 de abril de 2014 (UTC)