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    As manifestações de junho de 2013 ocorridas em Belo Horizonte, foram marcadas pelo alto nível de violência, onde reuniram- se mais de 100 mil pessoas e consequentemente muitas ficaram gravemente ou levemente feridas, aparentemente essa manifestação iniciou a partir de um "aumento na tarifa do transporte púbico", mas foi na realidade o ponto crucial para concluir a revolta que cada um já tinha dentro de si, abrangido entre todas as áreas possíveis, dentre elas a educação, a corrupção, a saúde, a Copa da Fifa, o passe livre, e o PEC 37. A intenção era sim, causar um grande impacto, de realmente chegar e fazer mudar, poder tornar nossa casa um lugar melhor, onde haveria o mínimo de justiça, de ir para rua reivindicar o que quiser, mas sem violência, sem vandalismo e seguiu-se assim, onde todos que estavam ali apoiavam essa intenção; Manifestação SEM violência! 

  

O rumo da manifetação mudou um pouco de sentido quando grupos de políticos e de  vândalos se envolveram e se misturavam em meios aos manifestantes, pichando viadultos, prédios e quebrando concessionárias de carros, causando grande tumulto entre os manifestantes e principalmente com a polícia, que revidava friamente contra qualquer um, principalmente jogando bombas de gás de efeito moral. Não se tem muito sentido chamarem essa bomba de efeito moral, por que ela não faz ninguém "refletir sobre algo", apenas faz com que corram, faz apenas que se dispersem.

  Um dos grandes problemas que surgiram, foi a grande manipulação televisiva sobre o que de fato aconteceu nas manifestações, que  focavam no sensacionalismo; onde eram mostrados principalmente os vandalismos e  também onde omitiam que muitas vezes era a polícia que começava os confrontos e executava com excelência uma grande opressão ás pessoas, aos manifestantes em geral, com uma violência excessiva e totalmente desnecessária naquela circunstâncias.

   Estava aparentemente claro á todos que viam aquelas milhares de pessoas pela TV, que elas estavam ali por uma causa, por um propósito, lutando por todas as outras que também merecem o direito, á aquelas que não puderam comparecer, aquelas que ficaram em casa ou até mesmo aquelas que não se importavam, pois quem estava lá viu a importância do seu ato, e a gravidade que a nossa realidade iria chegar se ninguém fizesse nada. O que isso geraria que num primeiro momento seria o confronto, mas com um propósito de paz, começado sem violência e que ainda não se pode dizer que chegou ao fim.

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